Para os utores neoclássicos, o administrador está continuamente planejando, organizando, dirigindo e controlando as atividades da sua organização para atingir os objetivos organizacionais de maneira mais adequada, em função dos recursos disponíveis e das condições ambientais.
1. Planejamento
É determinar antecipadamente o que se deve fazer e quais os objetivos que se devem atingir. É o processo de decidir o que fazer, como fazer e quando fazer.
2. Organização
É o agrupamento de atividades necessárias para atingir os objetivos da empresa. Envolve a definição dos recursos, alocação dos recursos em órgãos e pessoas, estruturação dos órgãos e, atribuição de autoridade e responsabilidade.
3. Direção
É um apescto interpessoal de administrar, no qual os submissos são levados a compreeender e a contribuir para a consecução dos recursos empresariais. A tomada de decisão pode ser definida como a escolha consciente rumo aos objetivos desejados.
4. Controle
É verificar se o passado, o executado e o avaliado estão de acordo com o concebido. Envolve a definição dos padrões de desempenho, avaliação do desempenho, comparação do desempenho com os padrões e a ação corretiva.
Taylor desenvolveu um conjunto de princípios aos quais dava o nome de Administração Científica:
- Princípio do planejamento;
- Princípio do preparo;
- Princípio do controle;
- Princípio da execução.
Assim, a essência da Administração Científica é determinar o método de trabalho, ou seja, a maneira certa de executar o trabalho para maximizar a eficiência de cada operário. Com Taylor, a eficiência é a relação entre o desempenho do operário e o padrão de desempenho estabelecido. Assim, Taylor enfatizou outros princípios secundários, como o estudo de tempos e movimentos, seleção científica do trabalhador, preocupação com a fadiga, padrão de produção, plano de incentivo salarial, supervisão funcional e, condições ambientais de trabalho.
Todos esses aspectos em conjunto deveram proporcionar a máxima eficiência do operário, que certamente se beneficiaria ganhando mais e trazendo mais lucro para a organização.
Na indústria e no governo, as idéias de Taylor despertavam entusiasmo. Já entre os trabalhadores, a imprensa e os políticos, provocaram reações desfavoráveis que se fundamentava em dois receios:
- Aumentar a eficiência provocaria o desemprego;
- A Administração Científica nada mais era do que uma técnica para fazer o operário trabalhar mais e ganhar menos.
Com o impacto da Teoria da Relações Humanas, os conceitos de organização formal, disciplina, departamentalização e centralizão passam a ceder lugar para os novos conceitos como organização informal, liderança, comunicação, motivação, grupos sociais, recompensas simbólicas e sociais, além de outros.
No entanto, a contribuição maior da Teoria das Relações Humanas foi ressaltar a necessidade de boas relações humanas no ambinete de trabalho, o tratamento mais humano às pessoas, a doção de uma administração mais democrática e participativa, na qual as pessoas passam a ter um papel mais dinâmico. Em consequência dessa teoria, surgiram os cursos de relçaõs humanas no trabalho, a fim de melhorar o trabalho dado às pessoas e propiciar um ambiente de trabalho mais favorável e amigável.
A organização burocrática foi, durante a Era da Industrialização Clássica, o mundo ideal para as grandes organizações enquanto funcionavam em um ambiente estável e de pouca mudança. O tempo passou e o mundo mudou, pena que a burocracia não tenha a menor aptidão pela flexibilidade e inovação, tão necessárias em um mundo atual.
Segundo Weber, a burocracia é um modelo de organização que se fundamenta em seis dimensões principais: divisão do trabalho, hierarquia de autoridade, regulamentação, comunicação formalizadas, impessoalidade e competência profissional. Essas seis dimensões garantem a montagem de uma organização em que prevalece a ordem, a disciplina e a total previsibilidade do comportamento de seus participantes na busca da máxima eficiência.
No entanto as disfunções da burocracia segundo Merton são:
- Ênfase exagerada nas regras;
- Excesso de formalismo;
- Resistência á mudanças;
- Superconformidade as rotinas;
- Despersonalização do relacionamento;
- Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público;
- Exibição de sinais de autoridade;
- Relações impessoais podem levar a falta de sensibilidade para incidentes ou problemas pessoais.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. 2ª edição, Rio de janeiro: Elsevier, 2010.